Leptospirose canina: o que é, sintomas e prevenção

A leptospirose canina é uma doença bacteriana que é contagiosa e pode ser fatal para o seu patudo. Com a chegada do verão deve ter mais atenção, já que a doença é mais frequente neste período.

 

 

O que é a leptospirose canina?

A leptospirose canina é uma doença bacteriana zoonótica, ou seja, é transmissível de animais para seres humanos. A doença é mais frequente no verão e na passagem para o outono em países com clima temperado, como é o caso de Portugal.

Esta doença é mais comum em cães e não olha ao sexo ou à idade do seu patudo, podendo inclusive ser fatal. Assim sendo, é muito importante que a doença seja prevenida ou diagnosticada o mais rápido possível.

Como se transmite a leptospirose canina?

A leptospirose canina é transmitida através do contacto com urina de rato, que pode estar presente no solo, em alimentos, tecidos, entre outros. Esse contacto pode ser feito através de lesões cutâneas, em outras palavras, feridas, que são o meio principal por onde a bactéria que causa a doença entra no corpo do seu cão e, posteriormente, na corrente sanguínea.

A partir do momento em que entra na corrente sanguínea, a bactéria pode afetar diversos órgãos do seu cão. Todavia,  maioria das vezes os orgãos mais afetados são os rins e o fígado. Ademais, a urina do seu patudo irá ter a bactéria que causa a doença, o que requer que tenha cuidados, já que pode ser contaminado.

Quais os sintomas?

Após o seu cão ser infetado os sintomas poderão surgir no prazo de uma semana e podem ser vários, tais como:

  • Vómito;
  • Fraqueza;
  • Letargia  (perda temporária ou completa da sensibilidade e do movimento);
  • Febre;
  • Anorexia (o seu cão deixa de comer);
  • Desidratação;
  • Poliúria (o aumento do volume urinário);
  • Polidipsia (aumento da ingestão de água);
  • Icterícia (pele e mucosas amareladas)
  • Mucosas pálidas;
  • Diarreia;
  • Hematúria (sangue na urina);
  • Hematiquezia (presença de sangue nas fezes);
  • Apatia;
  • Dor ou rigidez nos músculos;
  • Oligúria (diminuição do volume de urina);
  • Taquicardia (aumento da frequência cardíaca);
  • Úlceras orais (feridas dolorosas na mucosa oral);
  • Tremores;
  • Espasmos musculares;
  • Entre outros.

Os sintomas que o seu cão pode desenvolver acabam por depender do local em que a bactéria ataca. Por exemplo, se for nos túbulos renais há maiores chances do seu patudo apresentar sangue na urina e urinar com menor frequência, mas há que estar atento a todos os sintomas.

 

Como tratar a leptospirose canina?

Ao perceber que o seu cão tem algum dos sintomas acima descritos e principalmente se suspeitar que pode ter estado em contacto com urina de rato, deve levar o seu patudo de imediato ao veterinário. É muito importante detetar a doença o quanto antes, já que é transmissível e pode ser fatal.

Ao ser diagnosticada leptospirose canina, o seu cão poderá ser submetido a uma terapia intensiva de antimicrobianos, ou seja, substâncias que impedem o desenvolvimento de micro-organismos como as batcérias. Pode até ser necessário que o seu patudo fique internado, dependendo do estado da doença e dos cuidados que necessita.

No entanto, o tratamento também pode ser feito em casa, dependendo da condição do seu cão. Ao tratar do seu cão em cada não se esqueça que, como já foi referido anteriormente, deve ter todo o cuidado, ou seja, usar luvas para cuidar do seu patudo e reservando uma área só para ele.

 

 

Como prevenir a leptospirose canina?

A leptospirose canina tem tratamento, mas um diagnóstico tardio pode ser fatal e o tratamento não é o mais simples. Prevenir realmente é sem dúvida o melhor remédio e esta prevenção pode ser feita através da vacinação do seu patudo com um reforço anual.

Fique atento aos sinais e escolha a vacinação!

 

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